Nesta sexta, dia 19/04, haverá reunião do CONSUNI. De acordo com a pauta, a delegacia do sindicato deverá fazer uma reivindicação sobre a Tabela Frankenstein.
Espero que os membros do CONSUNI estejam devidamente esclarecidos sobre algumas questões desta tabela:
- Em nenhum momento, desde sua criação antes da eleição para Reitor até a presente data, nem a delegacia do sintuperj nem a Reitoria (que endossa essa barbaridade) provou ou demonstrou em que momento os técnicos de segundo e primeiro grau foram prejudicados no PCV. Todo servidor era consciente dos índices e diferenças salariais existentes na tabela do PCV, quando do concurso para a universidade.
- Em que constituição ou norma ou regimento está escrito que as diferenças entre categorias precisam seguir um percentual igual, rígido? Para diminuir a ignorância sobre o tema, sugiro a consulta das tabelas salariais das universidades estaduais paulistas.
- A atual tabela do PCV está defasada para TODAS as categorias da universidade.
- Os conselheiros sabem que a categoria de técnicos de nível superior (TNS) desta universidade foi excluída de qualquer percentual de aumento na tabela? Parece piada ou engano, mas não é! Enquanto a representação docente (ADUENF) luta pela DE e por reposição, a representação dos técnicos (delegacia do sintuperj) simplesmente ignora as reivindicações dos TNS. Fomos excluídos.
- O CONSUNI precisa estar consciente que pode deixar uma categoria desta universidade ficar por mais 4 anos sem reajuste.
- A tabela divulgada pela delegacia do sintuperj para os técnicos, por e-mail, que deve ser entregue aos conselheiros nesta sexta, indica um percentual de 28% em cada final de carreira, mas não explique que índice é esse. Para quem não acompanha mais de perto, pode achar que a tabela dá um aumento de 28% para todos, em relação a tabela atual! Não é isso!
- Eu ainda não entendi o que significa esse 28%, pois, para variar, eles não explicam. Porque se for a diferença entre o último valor de uma categoria comparado com o último valor da categoria seguinte, os números estão errados (os valores em reais não batem com o percentual).
Está passando da hora dos conselheiros darem um basta nessa aberração e cobrarem da Comissão formada no ano passado, o resultado de seus trabalhos, ou seja, uma nova tabela para os servidores da uenf.
Que fique claro para todos: os TNS não são contra os índices reivindicados pelos técnicos de segundo e primeiro grau. O que nós queremos é muito pouco: que sejamos ouvidos, que tenham respeito pela nossa categoria e palas nossas demandas.