Quando essa história de distorção começou a
circular na delegacia do sintuperj, que culminou na elaboração da Tabela
Frankenstein, nós denunciamos que
isso era um engodo!
Pelos seguintes motivos:
1º Nunca houve distorção alguma. Em nenhum momento
foi provado que os técnicos de 1 e 2 graus foram prejudicados quando dos
aumentos na tabela do PCV;
2º A elaboração da Tabela Frankenstein aconteceu durante um
processo eleitoral na UENF; havia forte indício de cooptação de parte dos
técnicos, com a promessa de correção de quase 90% em algumas faixas.
Mostramos também que essa tabela era motivo de
divisão da categoria: hoje estamos divididos entre nós técnicos, e entre
técnicos e professores!
Com o tempo, as coisas vão ficando mais claras.
Olhem um trecho da nota da delegacia do sintuperj divulgada após a estranha assembleia
que pôs fim a greve dos técnicos. O trecho em questão se refere ao encontro da
delegacia com o secretário de planejamento, no Rio:
...
Nesta reunião foi colocada a
justificativa da reitoria em
relação ao processo da tabela:
1º – Reduzir a distância exorbitante que existe entre o nível D (nível superior) e os demais níveis (C, B e A) menores;
...
Ou seja, os técnicos de 1 e 2º
não estão querendo apenas melhorar seus salários, que realmente estão
defasados, como todos os salários da UENF! Eles estão incomodados com os
salários dos outros (nesse caso, com os do pessoal de 3º)!
Não existe “distância exorbitante”!
O que acontece é os técnicos de 3º possuem 4 faixas de acordo com seu nível de
especialização ou tempo de serviço (graduação, especialização, mestrado e
doutorado).
Claro, é mais fácil mentir e
detonar uma parte dos colegas, para conseguir ganhos maiores mais rápidos, do
que lutar para que todos tenham algum benefício! Dane-se a ética! Dane-se o
coletivo!
Agora, se é para fazer "justiça", por que não questionam a “distância
exorbitante” que existe entre os salários dos técnicos de 1 e 2º e os salários
dos docentes?